O advogado criminalista José Lael foi assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2024 em Aracaju.
Por g1 SE
15/05/2025 08h35
A médica Daniele Barreto, acusada de envolvimento na morte do marido, o advogado José Lael Rodrigues Júnior, de 42 anos, em outubro de 2024, deixou o Presídio Feminino, nesta quinta-feira (15), após ter a prisão convertida em domiciliar pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a saída, ela foi levada para o Departamento do Sistema Prisional, no Bairro América, onde foi colocada a tornozeleira eletrônica para, em seguida, ser monitorada e cumprir as determinações de prisão domiciliar, com comparecimento periódico em juízo e proibição de contato com outros acusados.
Segundo a advogada de defesa, Luciana Aguiar, a prisão domiciliar é um direito de qualquer mulher que tenha filhos menores de 12 anos.
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Momento em que a médica chega ao Desipe para a colocação da tornozeleira eletrônica em Aracaju. — Foto: Leonardo Barreto/ TV Sergipe
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Médica sai do Desipe acompanhada dos advogados após colocar tornozeleira eletrônica. — Foto: Leonardo Barreto/ TV Sergipe
Daniele foi presa no dia 12 de novembro do ano passado, com outras seis pessoas suspeitas de envolvimento na morte. A médica foi transferida para o Presídio Feminino em Nossa Senhora do Socorro no dia 10 de janeiro de 2025.
José Lael foi assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2024, na Avenida Jorge Amado, Bairro Jardins, Zona Sul de Aracaju, quando dois homens desceram de uma motocicleta e dispararam contra o carro em que ele estava junto com o filho. Ambos foram baleados e socorridos, mas o advogado não resistiu.
O advogado da família de Lael, Guilherme Maluf, disse o processo é sigiloso, e que ainda não teve acesso ao conteúdo da decisão. Ele destacou que o status de presa está mantido, e que a decisão aparentemente considerou que ela seria a única responsável pelo menor. No entanto, ele já está sendo cuidado pelos avós. Além disso, não houve a interpretação de que ela seria inocente já que a prisão foi mantida.
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Advogado José Lael de Souza Rodrigues Júnior e a médica Daniele Barreto — Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Encomenda do crime
Imagens de câmeras de segurança mostram que cerca de 1h30 antes da execução, a amiga e a secretária da médica são vistas conversando com os homens dentro do carro, e depois são deixadas no condomínio de uma delas.
De acordo com as investigações, o advogado e o filho dele saíram na noite do crime, no dia 18 de outubro, até uma lanchonete para comprar açaí, a pedido da mulher. Ela teria informado a localização deles aos executores.
Após sair de casa, o carro do advogado é seguido por uma motocicleta e por um carro, que teria sido alugado pela amiga dela. Ele foi atingido com três tiros e o filho por um. O jovem dirigiu o carro até um hospital particular, mas o pai já estava morto. Ele foi socorrido e, atualmente, passa bem.
Outras imagens de dias anteriores mostram que a amiga da médica e a secretária estiveram algumas vezes no Bairro Santa Maria, em Aracaju. Um morador do bairro e outro homem ligado a ele, que está foragido, teriam executado o assassinato.




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